terça-feira, 9 de agosto de 2011

EU ESCOLHO!

Um dia antes de realizar a prova, Charlie, Eleonora e Thiago puderam escolher o prato a ser preparado e listar todos os ingredientes que iam precisar. Sem sustos, sem surpresas – diferente de todos os desafios enfrentados até hoje no Super Chef.

Os participantes sabem que têm 50 minutos para fazer prato principal e sobremesa em três porções.

Na banca de jurados estavam a chef Ludmilla Soeiro, o consagrado chef Alessandro Segato e o ator Luigi Baricelli.





Charlie foi considerado ousado por querer preparar carne de jacaré guarnecida de uma combinação de temperos, ervilhas frescas, bacon em cubos e cogumelos shimeji; para sobremesa: creme de chocolate com avelãs e frutas silvestres. Além da carne exótica, ele pediu pimentões, cebolas charlotte (aquelas pequeninas), tomilho, salsa, manjericão e pimenta dedo de moça para temperar, ovos e farinha de rosca para empanar o jacaré. O doce leva erva doce, pinólis (grão italiano), amoras, framboesa, cardamomo, açúcar de confeiteiro, creme de leite, chocolate e creme de avelã. Ele utiliza um sifão de chantilly para fazer o creme.







Eleonora decidiu fazer uma massa fresca de espinafre, recheada com alcachofra e queijo de cabra, para acompanhar filés de lombo de cordeiro. Os ingredientes são: ovos caipiras, farinha de semolina, fundo de alcachofra, parmesão ralado, mostarda di Cremona (uma espécie de conserva artesanal de frutas imersas em xarope de água e açúcar com mostarda em pó ou óleo essencial), queijo de cabra, berinjela, beterraba e vinho do Porto para o molho. A sobremesa era Crumble de maçã.





As raízes nordestinas inspiraram Thiago na escolha dos pratos, que os nomeou como: Abebé de Oxum nas mãos de Yemanjá (moqueca de tilápia com camarão e vieiras) e Cartola Nordestina Brulée. Os temperos do prato são: leite de coco, coentro, açafrão, pimentas de cheiro, cebola, tomate e pimentão. Para fazer a Cartola, Thiago usou bananas prata, melaço de cana, limão siciliano, queijo coalho, açúcar mascavo e sorvete de canela (que não foi feito por ele).

Charlie começou pela carne de jacaré, limpando e cortando. Ele também agilizou o creme de chocolate com avelã, para levá-lo à geladeira.

Eleonora decidiu fazer o molho da carne e a sobremesa simultaneamente.

Thiago começou pelo molho da moqueca e papelotes de tilápia (que levou ao forno), limpando os camarões em seguida.

A preocupação com organização e limpeza foi mais um item para pontuar. Os dois homens foram os primeiros a finalizar os pratos – faltando ainda 10 minutos para acabar o tempo da prova. O nervosismo atrapalhou Eleonora, que deixou queimar o Crumble de maçã e perdeu o ponto do molho da carne. Faltando apenas quatro minutos, ela começou a fritar os filés de cordeiro.

Charlie, muito aflito com o desespero da amiga, tentou apoiá-la com palavras, já que não pode interferir: “Força, ‘Leo’, força! Você consegue! Não desiste!”. Ela não conseguiu montar os pratos totalmente quando o tempo terminou, e fez sua apresentação em lágrimas. “Isso não é meu. Eu não sou isso”, disse emocionada.

A chef Ludmilla Soeiro, o chef Alessandro Segato e o ator Luigi Baricelli avaliaram individualmente cada prato e sobremesa. Na hora de dar as notas, os três justificaram a pontuação e falaram sobre o que comeram. “Eleonora, fiquei tão na torcida para você terminar a prova. Teve um momento sentimental que foi bacana. A gente vê que você ama o que faz. É com o erro que se aprende. Minha nota para você é 7”, fala Luigi. Para Charlie e Thiago, o ator dá nota 8 e 9, respectivamente.

Ludmilla não foi tão complacente na sua avaliação: “Charlie, você fez jacaré, que é uma carne difícil e gordurosa. Além de ter gosto de peixe, ficou duro e seco. A combinação até estava harmônica, mas faltou algo a mais, como um caldinho. Não gostei da mousse de chocolate com avelã. Sua nota é 6”, afirma. Thiago recebeu nota 8 de Ludmilla e Eleonora também ficou com 6.

A nota final ficou nas mãos do chef Alessandro. “Dos três participantes, Thiago foi quem conseguiu transmitir sua idéia para o prato. Estava gostoso e era também o mais perfumado e com ótimas texturas. Não entendi o porquê do papel alumínio. Podia ter substituído por algo que dá para comer. Além disso, procure fazer um trabalho mais limpo. Minha nota para você é 8”. Por fim, Eleonora e Charlie receberam nota 7.

Cozinha Molecular

As duplas foram divididas por sorteio e, novamente, Eleonora e Charlie ficaram juntos. O desafio era preparar em 70 minutos um menu completo com entrada, prato principal e sobremesa. Eles tinham uma série de ingredientes disponíveis para preparar os pratos e podiam escolher também a proteína. “Pensar nos pratos foi uma grande confusão. Ao mesmo tempo, você quer fazer uma coisa muito legal, mas não tem muito tempo”, comenta a paulista. Os dois decidiram fazer salmão em redução de tangerina.

Fellipe demonstrou preocupação com a prova por não dominar a técnica da culinária molecular. Ele também avaliou o desempenho da parceria com Thiago: “Foi desorganizado. Nós nunca nos desencontramos tanto”. O pernambucano aproveitou para explicar como o trabalho foi dividido entre os dois.

A administração do tempo foi um problema para as duas duplas. Na bancada de jurados estavam: chef Ludmilla Soeiro, chef Cassio Prado e o ator Bruno De Luca. Os três andam pela cozinha do Super Chef e observam cada detalhe do trabalho deles.

Bruno De Luca, apresentador do Vídeo Show, foi o primeiro a dar nota. Para o apresentador, Fellipe e Thiago foram os melhores. Isso por que Bruno deu 10 para a dupla dos meninos e 9 para Charlie e Eleonora.

Já a exigente chef Ludmilla Soeiro, não aprovou os pratos elaborados por Fellipe e Thiago. Ela deu pra eles a nota mínima: 5. E, na opinião dela, Eleonora e Charlie mereciam 7.

Por último, o chef Cássio Prado, que mostrou aos participantes a gastronomia molecular, deu seu parecer. Para Fellipe e Thiago ele deu 6 e para a dupla vencedora 8.

Cordel Encantado (o Super Chef acabou, mas vamos deixar registrado todas as provas)

Os participantes tiveram que se inspirar na trama de Thelma Guedes e Duca Rachid para realizar a prova de grupo da semana. Abaixo, o link com o vídeo que inspirou os participantes:

http://cordelencantado.globo.com/Fique-por-dentro/noticia/2011/04/confira-uma-previa-de-cordel-encantado.html



O grupo azul, formado por Thiago, Charlie, Eleonora e Fellipe, preparam tapioca com purê de batata doce e codorna. Para dar um toque especial à criação: fruta de saputi.



Já o grupo vermelho, com Ronaldo, Gabriele e Shirley fizeram purê de aipim, farofa de feijão fradinho e codorna.

O juri técnico foi formado pelos chefs Ludmilla Soeiro, do restaurante Zuka e Paulo Barroso do restaurante Duo Cochi, de São Paulo e pela atriz Zezé Polessa.

Zezé deu nota oito para a equipe azul e sete para vermelha . “A equipe azul tinha uma apresentação mais bonita, e como a gente come com os olhos…”, explicou.


O chef Paulo Barros observou que o purê do grupo vermelho ficou elástico e deu nota 5. Para a azul, deu nota sete. “Eles tinham boa técnica no corte e na execução, além da bonita apresentação”, comentou.

Ludmilla Soeira fez um alerta a equipe vermelha: “A galera está pecando em tempo, organização e limpeza”. Para eles, a chef deu seis. Já para o grupo azul ficou com oito, ela elogiou a “organização, liderança e trabalho em equipe”.








domingo, 7 de agosto de 2011

Give me 5! - Val Cristina

Bom! Já sabem como funciona o jogo, certo?

Esta semana fui desafiado por duas pessoas. Uma delas a Val Cristina, amiga de anos.
A escolha dela foi: Vinho, creme de leite, palmito, alcaparras e peixe.

Como ela me deixou escolher peixe, creio que, os que me conhecem, apostariam no Salmão. Eu como Salmão toda semana. Já fiz de todas as maneiras. Entre tantos peixes que eu gosto de fazer e comer, um, em especial, nunca tive 'coragem' de fazer.
Atum! Aqui, no Japão, é um peixe muito requisitado, mas apenas pra fazer sushi ou compor outros pratos com o peixe cru. Apesar de ser japa, não sou fã da Gastronomia japa. Desculpe-me os que gostam, mas eu não! Prefiro algo que desafie meu paladar. Peixe cru, certamente não o faz. Anyway! Escolhi Atum por ser um peixe difícil de preparar. O mais comum por aqui é encontrá-lo cru, em sushi ou, processado em saladas e patês. Eu fui além!

Outro ponto que levei vantagem foi na escolha do vinho. Como a Val não especificou o vinho a ser usado, tive mais liberdade pra ousar e escolhi, acreditem, Vinho do Porto Branco. A idéia surgiu de um outro prato que gosto muito. Pollo alla Marsala. Frango ao marsala. Claro que foi só a idéia. Pq não um vinho no estilo do marsala, com outra proteina. Leve e saboroso!

Confesso que fiquei preocupado com a mistura citrica das alcaparras com o creme de leite. Mas funcionou bem e deu um equilibrio no final. Foi possivel até sentir o sabor adocicado do vinho. Beeeeeem suave, pois foi-se o alcool e ficou só o sabor da fruta.

Vamos ao que interessa, então!

Atum ao molho branco com alcaparras e palmito


Ingredientes:

1 posta de peixe da sua preferencia
50 ml de creme de leite fresco
25 ml de Vinho do Porto Branco ou Marsala
Palmito
Alcaparras
Sal e pimenta vermelha moida

Preparo:

Retire o Creme de leite da geladeira para que ele chegue à temperatura ambiente.
Tempere o peixe com sal e pimenta. Este também deve estar à temperatura ambiente.
Corte o palmito em rodelas. Escorra e lave uma vez as alcaparras. Reserve.
Aqueça uma frigideira e coloque duas colheres de sopa de óleo ou azeite. Em fogo brando, coloque o peixe e deixe uns 3 minutos cada lado, ou até que frite ao seu gosto. Antes de retirar do fogo, adicione o vinho aumente o fogo e flambe. Tão logo o fogo acabe, mais um minuto pra absorver o sabor do vinho. Retire opeixe e coloque num prato. Na mesma frigideira, coloque as alcaparras e o palmito. Cozinhe-os durante 2 minutos sempre chacoalhando a frigideira. Adicione o creme de leite e reduza. Acerte o sal e sirva junto com o peixe.

Como sabem (sabem?) eu sou muito fã do Gordon Ramsay. Ele costuma dizer o seguinte: "Keep it simple, but make it wonderful!" (Mantenha simples, mas faça maravilhoso!)

Simples, rápido e saboroso! O sabor cítrico das alcaparras harmonizou perfeitamente com o creme de leite e a pimenta. Tudo ficou precisamente presente.
Claro que essa foi uma receita preparada apenas para o desafio. Portanto usei o minimo de ingredientes extras possivel. Mas, fica como base pra os Gourmand/Gastronomos mais aventurados criar a partir daí. Cebolas carameladas, tomates secos e milhares de outras combinações/adições são possiveis.

Dicas:

Não deixe que o palmito cozinhe demais. Palmito é algo que já é perfeito como a natureza o fez. Não cometa o crime (gastronomico) de cozinhar demais palmito. Já me serviram patê de palmito e achei horrivel. Não tanto pelo sabor, mas por terem tirado o melhor dele.

Peixes, em geral cozinham rápido. No caso do atum, se deixar muito tempo, ele fica seco e desmancha. Caso isso aconteça, faça um patê, pois, será a melhor coisa a fazer. Este prato foi executado em 15 minutos. Prato tipico de restaurantes.

É isso, fellas!
Tem mais um pra postar...

Ao som de: Lifehouse - Blind

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Chegou a vez do bacalhau!!!

Gentem!!! Tô tentando colocar isto aqui em dia, então como "o tempo não páááááraaa"(Viva, Cazuza! hahaha) copiarei o texto - mal escrito, por sinal - do site do programa:


Mais um desafio foi lançando: elaborar prato com bacalhau em apenas 35 minutos.

As duplas Eleonora e Charlie e Gabriele e Thiago têm a sua disposição um infinidade de opções para fazer o prato português: legumes, frutas, farinhas, grãos e cogumelos.

O cronômetro dispara e o quarteto dá início a elaboração dos pratos.



Charlie e Eleonora optaram por fazer a proteína com legumes tostados e chips de batata para montar uma espécie de mil folhas.



Thiago e Gabriele foram mais ousados e fizeram o peixe com batatas gratinadas e molho de azeitonas. No quesito tempo, as duas equipes estiveram empatadas durante toda prova e acabaram a execução do prato quase na mesma hora.

Além da velha conhecida dos concorrentes Ludmilla Soeiro, foram chamados, para provar as criações das duplas, o ator Marcos Caruso e o vencedor da primeira edição do Super Chef, Henrique Novais.

Pela primeira vez no Super Chef 2011, uma prova acabou empatada, 24 pontos para cada lado. Com esse resultado inédito, os jurados tiveram que se reunir para dar o veredicto final. Como critério, eles resolvem usar a proteína, ou seja, o bacalhau mais saboroso levaria a melhor. Então foi batido o martelo: Charlie e Eleonora vencem a prova e escapam da Panela de Pressão.

Ludmilla Soeiro mandou um recado para as duplas, antes de dar suas notas: “Está todo mundo evoluindo. Fiquei muito feliz em três quesitos: organização, trabalho em equipe e harmonia”. Mas também não perde a oportunidade e dispara: “Batata com bacalhau é muito óbvio”, falou se referindo ao fato das duas duplas terem usado essa combinação. Depois foi ao que interessa, deu 7 para Thiago e Gabriele e 8 para a outra dupla.

Henrique Novais sobre a criação de Eleonora e Thiago disse ter gostado muito do conceito do prato e que o bacalhau estava muito saboroso. Para eles deu 8. Para Thiago e Gabriele, a nota do chef foi também 8.

Já o ator Marcos Caruso, sobre o prato dos vencedores disse que estava saboroso mas “poderia encontrar em qualquer restaurante”. Para eles a nota foi 8. Para Gabriele e Thiago a nota foi maior, 9. “Vocês correram o risco. Achei legal isso e o sabor está delicioso”, justificou.

Prova "surpresa"

Em duplas formadas por Fellipe e Thiago, Charlie e Eleonora e Shirley e Gabriele, a nova prova foi a execução de um prato com carne exótica.

A prova trouxe outras peculiaridades:
*os ingredientes foram revelados somente após o sorteio;
*os produtos que poderiam ser usados eram os que estavam na caixa;
* os pratos deveriam pesar entre 350g e 400g (Se estivesse fora desse peso, o grupo perdeia um ponto para cada 20g) e
* 60 minutos para o preparo do prato.



Shirley e Gabriele sortearam a cesta em que o ingrediente principal era o faisão e o tema, Nordeste. Optaram em trabalhar apenas com o peito da ave, partindo em pequenos bifes e grelhando-os. Para acompanhar, arroz vermelho com coco.



A dupla Thiago e Fellipe teve como base o marreco e o tema, a cozinha do Sul. Prepararam um Magret de Marreco com ar de pitanga com demi-glace, noz de pecã com farofa e musseline de batata com perfume de baunilha.



E Eleonora e Charlie tiveram como tema o Sudeste e o como ingrediente principal a galinha d´angola. Fizem Faraona à Camponesa, prato rústico que acompanha ravioli de queijo minas com perfume de banana

Para julgar as criações das duplas foram convocados o apresentador Zeca Carmargo e as chefs Ludmilla Soeiro (Restaurante Zuka – RJ) e Flávia Quaresma. Eles deveriam dar uma nota de 5 a 10 para cada prato.

O apresentador Zeca Camargo começou dizendo que estava na maior expectativa sobre o faisão com arroz vermelho de Shirley e Gabriele, mas que ficou decepcionado. Deu a nota 6 para as meninas.

A rapidez de Eleonora e Charlie na hora de preparar a Faraona à Camponesa foi elogiado por Zeca, e pra eles, o apresentador deu 8.

O Magret de Marreco de Thiago e Fellipe também recebeu 8 de Zeca: “Foi a carne mais saborosa”, elogiou.

Já Ludmilla Soeiro deu 5 para a dupla Shirley e Gabriele, 7 para Eleonora e Charlie e 8 para Thiago e Fellipe.

Flávia Quaresma deu a nota 5 para Shirley e Gabriele. Eleonora e Charlie ficaram com 7, pois “fizeram um trabalho ousado”. Para a dupla campeã, ela deu 8. “De todas as carnes foi a melhor trabalhada”.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Give me 5!

 Give me 5 é um jogo inspirado num desafio do TV Show MasterChef USA. Só que no show chama-se 'Mystery Box' e são mais de 5 itens.

O jogo funciona assim: Eu vou no perfil (facebook) de alguém e peço 5 ingredientes, diferentes entre si e não é válido escolher temperos, condimentos, sal, açúcar e água. A partir da escolha, eu tento criar algo com os ingredientes em questão.

E nada mais justo pra começar o jogo se não a Vanzita. E, no caso dela, os ingredientes foram: sorvete, morangos, rum, manjericão e erva-doce.

Então! No caso ela escolheu dois temperos, mas é perdoável por dois motivos;
Primeiro porque ela é a (minha) Vanzita. Pode tudo comigo! :P
Segundo porque ela sabia que a combinação seria desafiadora e ficaria perfeita! E ficou!

Antes de começar a explicação, tenho que dizer o seguinte;
Pra mim, cozinhar não é um ato mecânico. Não é apenas juntar ingredientes e formar algo. Não é quimica. Não é fisica. Não é matemática.
Cozinhar, pra mim, é tudo isto e muito mais. É estudar cada ingrediente. Experimentar. Degustar cada um. 'Conversar' com cada ingrediente. Sim! Eu falo com minha comida, mesmo ela estando viva! o.0
É pura paixão que corre em minhas veias. Não me importo em ser 'Chef'! Não me importo se for passar o resto da vida lavando pratos. Eu sei que gastronomia corre em minhas veias, isto me basta.
Tendo explicado isto, vou dizer uma coisa; ANARQUIA!
Destruir para REconstruir com dignidade! Confuso até agora? Acompanhe o procedimento.


Sorvete de morangos ao Rum

Ingredientes:

300 gramas de sorvete sabor baunilha ou creme
100 gramas de morangos
uma dose de Rum
3 colheres (sopa) de açúcar
um punhado de manjericão fresco
um ramo (pequeno) de erva-doce (para decorar)

Preparação:

Geléia de morangos;

Reserve alguns morangos pra decoração.
Vou descrever a maneira que eu preparei e, na sequência, uma alternativa.
Coloquei os morangos picados, Rum, açúcar e o manjericão picado num saco e fechei à vácuo com uma máquina própria. Usei um forno com vapor (steam) a 350°C por 3 minutos para fazer a geléia.

Pode utilizar uma panela pra fazer, porém, é bom acrescentar água e, em fogo brando, reduzir até que chegue ao ponto de calda.

Deixe esfriar bem até temperatura ambiente. Se preferir, acelere o processo de resfriamento utilizando uma bacia com gelo.

Re-construção;

Reserve parte da calda pra decoração.
Numa vasilha misture a geléia com o sorvete até que fique homogêneo. Não deixe que o sorvete derreta por completo. Apesar do sorvete voltar à sua forma solida, quanto menos derreter, mais irá manter o sabor.

Coloque a mistura em forminhas (ou copinhos) de sua preferência e leve ao congelador.

Após ter voltado à textura de sorvete, desenforme e decore com morangos, calda e erva-doce.


Algumas explicações finais:

O que fiz foi uma Anarquia com os ingredientes! Eu destrui e re-construi. Por que? Porque eu nunca opto pelo óbvio. Não estou dizendo que o óbvio é uma opção fora do 'baralho', apenas existem outras opções.

Com estes ingredientes, poderia ter feito o óbvio. Morangos, açucar, manjericão e erva-doce. Faria um caramelo e no fim o rum pra flambar. Mas, como o desafio não impõe regras em relação à técnica e/ou tempo, resolvi re-inventar o sorvete. Seria algo do tipo: "sorvete de morangos ao Rum com manjericão".
 Optei por usar a erva-doce apenas como decoração pra que não 'matasse' o sutil sabor do manjericão.

Outra opção que pensei, foi fazer uma espuma com os morangos e o manjericão, mas meu Sifão pifou e fiquei sem esta alternativa. Mas, nem seria viável, pois quem aqui tem um Sifão culinário em casa? :P

Por fim, a foto! Percebam que até levo jeito pra cozinhar, mas sou péssimo fotografo. Tanto que percebam que o sorvete começou a derreter, uma pelo calor que faz aqui, outra pela demora em obter uma foto MENOS ruim. :P

That's All, folks!
 See you in the next challenge!


Ao som de Angela Aki - Tegami